ASSUNTO 6ºANO

1º BIMESTRE

1. As partes da redação

De forma resumida e bem objetiva, a redação deve ter três partes:

1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Conclusão

Mas como se dá cada uma delas? O que é necessário que elas tenham?
Vejamos, separadamente:

1. Introdução

O que é introdução, senão o ato de introduzir? Então, vejamos: introduzir é fazer entrar, fixar-se.

Não é por menos que o início do texto tem essa denominação, uma vez que é responsável por fazer com que o leitor queira adentrar, fixar os olhos e ler o restante do texto.

A introdução deve apresentar a ideia principal (tópico frasal) que será discutida não só no primeiro parágrafo, mas ao longo do texto!

Por ser o primeiro contato que o leitor tem com o escrito, a forma como a introdução é disposta é muito importante. Deve-se explorar o objetivo do texto em orações que atraiam o público-alvo. Importante é não se delongar muito nesta etapa, três linhas são o suficiente.

Lembre-se de que o texto começa pela introdução, na primeira linha. Portanto, escolha um título quando a produção for concluída, pois não há como saber com exatidão

2. Desenvolvimento

É o chamado “corpo do texto”, onde o tema escolhido é abordado e, como o próprio nome diz, desenvolvido. Após introduzir o tema, é hora de debatê-lo, através da exposição dos argumentos.

É necessário que as ideias estejam claras e exemplificadas, se for o caso. Nesta etapa, evite repetições de termos ou orações que tenham o mesmo sentido. Evite também períodos muito longos, pois tendem a tornar a leitura enfadonha, monótona. Além disso, pode fazer com que o escritor se perca em meio às suas próprias argumentações.

Não queira demonstrar mais do que sabe sobre determinado assunto, pois poderá cair no erro das repetições de ideias, exposto acima. E não é necessário “encher linguiça”, uma vez que qualidade é essencial, mas quantidade de argumentos não, tampouco de linhas: 18 a 22 linhas de desenvolvimento são suficientes!


3. Conclusão

Concluir é acabar, finalizar. Portanto, é o desfecho do texto. Muitos não dão importância para essa etapa, mas sem ela o texto fica vago, sem propósito.

Em um parágrafo, a conclusão deve reunir as ideias levantadas ao longo do texto, contudo, com um posicionamento por parte do escritor ou uma solução para um problema apresentado.

Nunca coloque: Concluímos que, Concluo que, Finalizando, Resumindo ou equivalentes na conclusão porque não é necessário que o escritor avise que irá finalizar o texto, já que esta etapa deve ser percebida pelo leitor e não alertada.


2. Elementos estruturais da narrativa (personagem, tempo, lugar, conflito)



 3. A verossimilhança na narrativa

Para produzirmos um texto é necessário que conheçamos o assunto que será explorado. Mesmo que seja a partir de uma notícia de jornal, um documentário ou uma imagem, pois é a partir de tais dados que produziremos.
O resultado desse processo de produção retratará nossa maneira de interpretar as fontes, nossa visão de mundo e experiências vividas.
Para transmitir o que pretendemos, recriamos o real de acordo com a nossa vontade.
Quando exploramos a ficção é importante que nossa obra seja verossímil, dando ao leitor a ideia de verdade, aproximando-o da nossa realidade.
Para construir uma narração que faça sentido ao leitor, todos os seus elementos (enredo, narrador, personagem, tempo e espaço) precisam compor um ‘todo verdadeiro’.
É através da verossimilhança, da aproximação da realidade, que o texto se fará real.

4. Narração-tipos de narrador                                                              

Cada uma das histórias que lemos, ouvimos ou escrevemos é contada por um narrador.
Nos exercícios de leitura, assim como nas experiências de escrita, é fundamental a preocupação com o narrador.
Grosso modo, podemos distinguir três tipos de narrador, isto é, três tipos de foco narrativo:

- narrador-personagem;
- narrador-observador;
- narrador-onisciente.
O narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem.
Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjetivas, emocionais. Essa proximidade com o mundo narrado revela fatos e situações que um narrador de fora não poderia conhecer. Ao mesmo tempo, essa mesma proximidade faz com que a narrativa seja parcial, impregnada pelo ponto de vista do narrador.
O narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das ações. Ele conhece todos os fatos e, por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos personagens nem das ações vivenciadas.
O narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa e, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.
Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa. Quando isso acontece, o narrador faz uso do discurso indireto livre. Assim, o enredo se torna plenamente conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu futuro e suas consequências.

5. Tipos de discurso na narrativa


6.      Tipos de narrativa
7.      Linguagem formal e informal
8.      Tema e título - fatores componentes da construção textual
9.      Construção da personagem
10.  Enredo linear e não-linear
11.  A construção do enredo
12.  Produção de texto